SAUDADES ETERNAS DO NANDO


Dia sete de abril, Nando nasceu
No dia sete de maio me conheceu
No dia vinte e cinco de setembro, morreu.
Os anos que vivemos juntos, valeu.

No dia quatorze de janeiro nos casamos.
Foram vinte e cinco anos nos amando,
Um amor diferente de todos os amores
Amor terno, fraterno, um amor humano

Sempre combinamos, no planejar, no gastar...
Na mesma profissão trilhamos, fomos dois
Professores e nos mesmo colégios lecionamos
Da mesma maneira de viver e agir, pensamos.

Foram muito prazerosos esses anos
Duas naturezas diferentes, ele calado
Muito tímido e eu tudo falando.
Era muito engraçado quando ele dizia:

Nessa casa eu mando, a última palavra é a minha
Mas quando a mulher fala, eu obedeço.
Era assim mesmo, brabo como leão no avesso
Bastava eu aumentar um pouco a voz, 

Ele vinha mansinho, parecia que eu lhe causava medo.
O amor é que era grande e esse era o segredo.
Hoje tinha um bolinho para você Nando
Com chocolate, muitos docinhos e refrigerante.

Mas, onde você se encontra, somente posso
Fazer essa homenagem distante...
Valeu meu marido, enquanto durou, valeu
Hoje somente a saudade existe e persiste
De tudo aquilo de bom que a gente viveu.





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