GRILOS, VAGA-LUMES E BORBOLETAS


O Grilo é um cantor de uma só nota.
si, si, si, si e as vezes incomoda
Mas o canto chão, canto plano
É uma repetição de acordes
E muita gente da antiga, gosta.

Um grilo na cabeça o dia todo
Ninguém suporta, dá um injou
Aquele som monótono, dá sono
Esse incômodo, traz abandono.

Um vaga-lume, dois vaga-lumes
Um exército de vaga-lumes
Dá a certeza de fluir o mundo
Apesar de que, é visto no escuro.

O vaga-lume, bichinho sem perfume
Pequenino, frágil, povoa o mundo
Esse mundo complexo, tem de tudo
Grilos, borboletas e vaga-lumes.

As borboletas, essas sim, voam
São bonitas, coloridas e animam
Elas, não cantam e nem iluminam
Mas se renovam em cada vida,
Essa é portanto, a sua sina.

Borboletas, borboletas, borboletas
Pousam nas flores, povoam jardins
Chamam a atenção para si.

Tire os grilos de sua cabeça
Ilumine-se com os vaga-lumes
E encha o seu mundo de borboletas
Que tranquilidade, que beleza.







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