OU MATO OU MORRO


Quando dá uma doida na cabeça eu corro
Ou desço pro mato ou subo pro morro
Não tem outro jeito por favor socorro
Descer não me agrada subir eu não posso
Ou o mato ou o morro dilema meu povo
Socorro, socorro, socorro e socorro

No mato tem muita água fresquinha
Correndo pelo córrego é um renovo
No morro que quentura que sufoco
Com a fresquinha do mato tenho um renovo
A quentura do morro é um estorvo
Ou mato ou morro ou mato ou morro

Dá pra ter uma ideia do que passo
Descendo pro mato e subindo pro morro
Os caminhos fecharam-se todos
Em frente pare eu desisto e morro
Pra traz tá escrito volte de novo
Do lado não não dá pra ficar sofro
Ou desço pro mato ou subo pro morro

Desse jeito não dá a vida é cruel
Ou desço ao inferno ou subo pro céu
No céu tem anjinhos estou protegido
No inferno tem capeta que medo infinito
O céu tem paz não é o que preciso
No inferno tem dor que esquisito

Ou mato
Ou morro
A vida é um precipício
O mato é verde e bonito
O morro é seco deixa disso












Comentários

  1. Nem mate nem morra, minha nobre amiga poetisa/escritora, aproveite o tempo disponível dessa vida às vezes boa, às vezes ingrata, mas é a vida. Abraços.

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