FALANDO SOBRE LIMITE.


Falávamos  sobre limite, eu um colega amigo.
Ele foi se chegando, se chegando e nos tornamos amigos. 
Ele separado da esposa e eu solteira. 

Se a sorte tivesse dado um empurrãozinho, talvez tivesse sido ele, o Nando da minha vida. Não teria sido muito bom por que eu teria ficado viúva mais cedo.
-Não quero que os meus filhos estudem em colégios religiosos por que eles pregam o limite do não pode e não deve. 

Os quero livre para escolher até mesmo não querer saber de Deus.
Qual o tamanho da sua geladeira, amigo?
Perguntei.
Qual o tamanho do seu estômago?
Perguntei também.
Seu estômago tem limite.

O meu amigo esqueceu de dar limites para mulher e para os filhos, se tornou um simples provedor.
Aquele que enche a geladeira, a casa inteira de bens materiais e esquece o primordial, o limite.
Morreu longe da família, nos braços de uma amiga que poderia ter sido, eu.

Estamos vivendo no mundo onde tudo é permitido. 
Publicamos o que queremos, falamos o que queremos, agimos como queremos, invadimos a privacidade do outro com a nossa proposta de vida empurramos quela abaixo as nossas ideias como sendo  a verdade...

A resposta está aí, nos conflitos, nas maldades e nas mortes.
Muita tecnologia, muito conhecimento, muito dinheiro, muitas oportunidades. 
Uso e abuso do poder...

Estamos esquecendo que o mundo também é feito de pessoas pobres, incultas, marginalizadas, mas que tem nas mãos a pior das armas a VINGANÇA, essa é portanto a arma dos acuados, rejeitados, oprimidos...
NÃO VALE A PENA SABER E TER, TEM QUE APRENDER A USAR.

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