O PEQUENO CAJUEIRO.



O pequeno cajueiro é da vizinha, mas os galhos ficam dentro do meu pátio, que beleza.
O ano inteiro é o meu companheiro, sento num banco de praça que veio o Amazonas e
fico a contemplá-lo.
Pela manhã tenho a companhia dos passarinhos, cada um com o seu canto, eles parecem até me conhecer, pousam  ao meu redor e ficam bicando, depois sobem fazendo a sua coreografia.
Ai o meu pensamento irrequieto, começa a poetizar a vida e os seus encantos.
Eu estava apanhando as folhas e a vizinha  perguntou: Quer que eu corte os galhos, pois eles sujam todo seu pátio...
Não- Eu disse,  eles além de inspirar as minhas manhãs, soltam uns cajuzinhos doces e bom para degustar, sem contar com os meus amigos passarinhos, que me visitam todas as manhãs.
Nesse momento eles cantam para inspirar o meu texto poético, cada um tem a sua própria melodia, é tão engraçado, o meu ouvido pode perfeitamente identificá-los.
O pequeno cajueiro do vizinho é minha fonte de inspiração. Vida,  que  eu te quero para toda vida porque tem sido bem vivida.


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