MEU INIMIGO COMPUTADOR .


Não sei se tenho saudades da máquina de escrever, ou se o computador e eu não temos muita afinidade e isso me encabula.
Sento em frente ao infeliz pela manhã, toda prosa, vou escrever minhas prosas e meus versos rimados, Ele o safado do computador, não me oferece condições, chamo a filha, a sobrinha de doze anos e ninguém sabe porque,
Agora o meu genro diz que o meu computador está cheio de vírus porque a turma vive baixando besteira.
Duvido que a minha máquina de escrever se expusesse a tanto.
Entendo que ela apenas registrava o texto e eu saia para encontrar um mimeógrafo, a fim de imprimir e depois enviar.
Esse cabeça de lata invocada,codifica a mensagem, diz onde errei e ainda envia para todos os povos em várias línguas.
É, eu preciso de você meu inimigo computador, reconheço que você é útil e necessário.
Mas vê se não me deixa na mão amanhã!




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