O CAMINHO DO HOMEM

Vindo das cavernas com o seu machado feito de pedra lascada, o homem primitivo vai trabalhar, para a sua família alimentar.

Depois de polida a pedra e bem afiada encontra os metais e começa a criar. 

De posse das ferramentas a vida somente vai melhorar.

Faz o seu barquinho joga no rio e no mar, descobre que não

está sozinho conhece o seu semelhante e vai velejar.

Atravessa os Oceanos, os grandes Rios e encontra os vizinhos uns de olhos puxados, alguns branquinhos, outros pardos, os negrinhos e fica admirado:

-Somos irmãos! Diz bastante assustado.

Tira fogo do atrito da pedra com pedra e faz uma fogueira para se comunicar.

Descobre uma terra boa e diz:

-Aqui eu fico, não vou mais andar.

Planto fruteiras, verduras, legumes. Crio gados, ovelhas, cabritos o que der para criar.

Deu certo Papai do Céu!

- Eu já posso trocar, levo os meus mantimentos para as feiras livres, enquanto outros levam suas hortaliças e os seus peixes que foram pescar.

Nas paredes das cavernas começam a rabiscar, desenham o presente, contando o passado de olho no futuro para o seu próximo informar.

Vai andando, pensando e criando, não pode parar. 

A vida está boa não faz mais canoas. Com os grandes e possantes barcos descobre vilas e cidades. Olha os monumentos, os zigurates, as piramides e os grandes animais.

Resolve então inventar as máquinas e foi inventando, inventando, não parou de inventar até chegar a essa cabeça pensante o computador. 

Para ele olhou e disse: 

-Perdeu, agora quem pensa sou eu Otário.