SOU CRIA DAS ÁGUAS DOS MARES E DOS RIOS

Nas noites escuras a luz do candeeiro a clarear uma canoa solitária e homens a pescar pode vir qualquer tipo de peixe ou lagosta, camarão, o pescador não faz descriminação. O amanhecer é tão bonito na praia o barco vai chegar,  cheio do pescado o homem vai faturar. Na praia estão mulheres e crianças felizes a cantar é o papai chegando pra gente alimentar. No quintal as catembas,  dos coqueiros,  estão debaixo de uma lata bem grande o fogo alimentar, é hora do pescado chegar.  Os samburás vem cheios e nas costas do pescador a pesar, uma trempe, quatro tijolos de barro a lata de alumínio, com um jacaré,  desenhado,  vai segurar.  O cheiro do pescado começa a incomodar.  A criançada come mais que ajuda e não quer almoçar...Afloram me as lembranças desse meu lugar, Pontinha de Acaú, Pitimbu.  Continuo no mundo a caminhar roubando a paciência de quem não entende , eu quero viver, sonhar e amar.

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