A MORTE.


A dona do mundo, a senhora dos homens,
Mulher antiga que vive nessa lida
Causando muitas dores na despedida.
Vigiando nossos passos na entrada e na saída.

Senhora democrática, respeitada, não amada,
Seja quem for não respeita status e nem cor.
Por todo universo essa senhora passeia
Vai as praias, aos montes, seja onde for.

Oh! Morte tantos anos habitas nessa terra
Que ora é um paraíso ora  inferno vivo,
E ninguém se acostumou contigo!

É que levas o bandido que a terra agita,
A prostitua que é incompreendida,
Levas os santos, os inocentes dessa vida,
Também levas muitos pais de famílias.

Morte traiçoeira e insana que emana
Dos céus, do universo,  e mandas
Nessa natureza com mão de ferro.
Perdoas se nesse momento eu erro!







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