SER OU NÃO SER, EIS A CONFUSÃO.
Eu sou!
Não sou, eu apenas penso que sou.
Eu sou ou não sou?
E porque seria?
Eu sou porque sou e pronto,
não se fala mais nisso.
Eu sou o que minha gente?
Eu sou uma bola de barro,
animado pelo meu criador.
Não sou, cheguei a grande conclusão.
Não sou o que?
Nada, eu não sou nada,
um monte de pó triturado.
E se eu não fosse barro animado
e pó triturado, o que seria?
Deixe-me pensar,
uma bola de sabão no espaço, covardia.
Sessenta e cinco anos de vida,
voando, sendo apagada de vez em quando.
Não, bolinha de sabão não,
procuro outra rasão.
Sou o vento que sopra
e logo se vai, fui,
Sou a Chuva, não, o sol,
pior ainda, não aguento quentura.
Planta?
Planta tem raiz e eu o que tenho?
Sou o infinito, que bonito!
Como, se hoje vivo e amanhã
somente sabe o criador onde estou?
Que confusão aprontou essa minha mente.
Cansei de procurar quem sou
e não achei.
Eu sou.
Será?
Sei lá...
Perfeito, minha amiga, nem sempre sabemos quem somos, tendo que sair procurando, meditando, respeitando os limites para enfim sabermos quem somos. Abraços.
ResponderExcluirÉ A LOUCURA DA CABEÇA DE SUA AMIGA...
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