O INIGMA
Penso que sou,
mas não sou e me acomodo.
Penso que faço,
mas não faço, e posso.
Pensou que estou, me engano,
é somente pensamento.
Aí eu penso no que estou pensando,
é um desengano.
Não respondo, não dá para responder.
Volvo minhas entranhas num pulsar sufocante,
É, eu sou um ser pensante.
Penso, penso e fico penso,
meio torto de tanto pensar.
Que confusão em minha mente, não se desprende.
Aquilo, aquilo, o quê?
Sei lá... Eu sei lá!
Isso vai ter que acabar.
Pensar, pensar, pensar e voltar a pensar.
Grita o ser, gritos de alegria e prazer,
dentro da alma.
No profundo do ser um contentamento:
Entretenimento?
Realização? Euforia?
Sei não, não dar para entender.
Mas, lá dentro tem bombo,
bateria, pandeiro e triângulo.
É uma festa de realização,
sei não, que bagunça mano!
Essa cabeça de poetisa
é confusa mesmo,
Eu penso,
não sei o que penso,
Mas penso.
É peso.
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