A UNIDADE E A DIVERSIDADE DO AMOR

Quando pensamos na unidade de qualquer ser ou um objeto, temos uma visão única do todo, mas nós esquecemos de que o todo é a reunião das partes.

Um elemento é a reunião de vários elementos que formam um todo.

É complexo, mas eu pergunto: 

-O que não é complexo com relação a vida?

Com o amor não podia ser diferente, porque o amor é a vida.

Viver sem amor é viver num deserto, sozinho, abandonado e triste, é portanto estar morto.

Não sei quem vem primeiro se o todo ou as partes, mas sei quando se juntam se completam.

O amor é a essência do homem.

Pensamos no amor Ágape, o amor de Deus, esse é o todo. 

Deus,é todo amor.O amor em essência.

Ele ama ao homem de uma maneira incompreensível a nossa rasão, amor perfeito.

O amor materno, o amor que dá a vida, esse vem um pouco menor que o amor de Deus.

O amor de mãe é tão complexo para a nossa rasão entender,que nem o julgamos.

É tão perfeito o amor de mãe que não vem do útero. 

Geysa não veio do meu útero, mas não há diferença entre Eu, mãe de Geysa e dona Dina, mãe de Gerusa.

Nos relacionamos de maneira diferente, o jeito de dona Dina me amar é diferente do jeito que eu amo a Nega.

O amor eros, é o amor da perpetuação da vida, do acasalamento, duas pessoas se sentem atraídas e logo vem a vontade de se possuir, de entrar uma dentro da outra e logo vem uma terceira pessoa.

O amor fraterno, aquele amor de irmão que pode ser de sangue ou de fé, não há diferença, quando esses elementos são reais.

Se fôssemos enumerar os tipos existentes de amor, ficaríamos a vida inteira conjecturando.
Todo esse amor é único, essas partes formam um todo, um ser humano quase perfeito, um pequeno Deus.