EU AUGOSTO DO ANJOS E EU GERUSA GUEDES

Há muitos escritores brasileiros que me encantam  como Graciliano Ramos,  Ariano  Suassuna,  Cora   Coralina,  Cecilia Meirelles  e outros tantos. Porém nesse meu estágio de vida de dores com a fibromialgia, me encontrei em Augusto dos Anjos que a tantos anos li, porém agora, somos poetas da dor...Augusto de Carvalho  Rodrigues dos Anjos é o seu nome de batismo, nascido no dia 20 de abril do ano de 1884 em   Pau 'darco,  sapé,  na Paraíba e faleceu no dia 12 de novembro em  Leopoldina Minas Gerais.  Foi advogado e professor, estudou Humanidades no Liceu Paraibano em João Pessoa. Adoeceu de uma pneumonia que o levou a morte. Escreveu somente um livro cujo titulo, EU, onde fala das suas dores e da política do Brasil que interfere na sociedade maltratando-a... Nenhuma vertente literária, eu,  ainda não sei que tipo de escritora sou...Foi consagrado o paraibano do século xx  e era portanto, amigo de intelectuais.  Hoje é um poeta pouco lido, na minha opinião,  pois  a sua linguagem acadêmica o separa da linguagem popular.   EU, Gerusa,  escritora e poetisa, nascida  em Acaú- distrito de Pitimbu, litoral sul Paraíba... Talvez ele tenha sido da religião católica eu sou batista, somos cristãos, sem dúvidas...Fiz seminário me bacharelei em Religião e depois Música, fui missionária sem ser paga para pregar. Sou professora aposentada, porém nunca deixo de ensinar, gosto de aprende e de ensinar. O meu marido, Ernando Ferreira Marques, era advogado frustrado e professor de história geral,  por profissão, grande mestre,  com uma biblioteca  contendo 4000 livros todos catalogados por mim...Hoje esses livros estão nas escolas e em sebos. Faço essa homenagem ao meu poeta, entre outros, queridos.   Poderia ser Eu e você, ou você e Eu, diriam os vivos, o poeta faz parte da Academia dos Poetas Mortos, quem foi que disse que poeta morre, EU, quero viver além da vida. Por onde andas Augusto dos Anjos nesse universo de mistérios, as vezes penso que o vejo gemer de dor escarrando sangue numa aparadeira, mas, também o vejo em espírito, leve e solto  gozando as primícias dos que dormem. 'gegeescritoraepoetisa.''

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