AMOR PELO CADÁVER

 Num esqueleto para estudo  de acadêmicos  estava escrito, sou hoje  o que serás amanhã,  para que os futuros médicos lembrassem que roupas brancas, diploma nas mãos  e  status  não serve para nada. Tínhamos um governador do Amazonas que dizia, quando os médicos faziam greve, médico é igual ao sal, é branco e útil mas se encontra em qualquer esquina...Quem tem amor por cadáver , os papiloscopistas, são pessoas sensíveis com bastante profissionalismo, descobrir como uma pessoa morreu através de um  cadáver,  não é para qualquer um, tem que ser bom em todos os sentidos.  Parabéns aos papiloscopistas.   Mas tem gente que gosta de cadáver mesmo em quanto vivo, parece olhar o outro e ver por dentro sua  caveira, pessoas sem escrúpulos e ruins. Somos hoje o cadáver de amanhã e as vezes temos o privilégio de está numa sala de aula servindo para estudo.  Dentro de um ser humano tem muitos órgãos  funcionando e setenta por cento de água, quando há um falecimento o suor é tanto que fica somente o esqueleto.  A bíblia diz que somos pó e em pó nos transformaremos.  Quando o cara ou a cara tem dinheiro faz  a crema, toca fogo e vira um saco bem pequeno de cinza , dar para fazer um pingente e por no pescoço.  Porém algumas pessoas mandam que jogue no mar ou ao vento, cinza e não mais que cinza.  No monólogo entre o cadáver e o papiloscopista há uma dicotomia, a parapsicologia explica,  o ser humano sensitivo é um ser  que veio ao mundo com um sentido a mais, Deus o dotou para que certos traumas fossem revelados.  Nada tem haver com religiosidade ou religião, tem  haver com o relacionamento com Deus.

 É um dom, portanto, não peça a Deus para tê-lo. Parece um paradoxo mas não é existem pessoas que amam cadáver.

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