MORRE O HOMEM E FICA A FAMA
O Brasil. no dia 5 de agosto perdeu um dos homens mais inteligente, sensível um dos bons entrevistadores, cômico e divertido, Jô Soares, o gordo, como ele se chamava, pelo seu peso além da conta. Morre o homem e fica a fama boa ou ruim, quando queremos elogiar dizemos que era bom, quando queremos depreciar dizemos que era ruim, ou nada dizemos e o colocamos no mundo do esquecimento. Quando escrevi o livro cujo tema ainda é Um cidadão e duas cidades, foi pensando- Nós dois temos a fama de faladores, malcriados, brutos em algum momento, respondões. O que diria alguém que somente conhecesse esse nosso lado? Foi tarde e a sociedade nada perdeu, ponto final. Mas quando olhamos por outro prisma vemos aquela pessoa que se defende, defende o semelhante e o que é bom aos seus olhos. Vemos alguém que não engole sapo porque dá indigestão, se prepara para se defender por ser todo tempo atacado. Quando temos o pensamento acelerado ainda é pior, pensamos 24 horas se não conseguir dormir, eu sou assim. está nessa situação por que gastou o que tinha, porque foi preguiçoso, porque não valorizou as oportunidades, agora pague o preço, fique com fome abandonado e sozinho ou sozinha. Eita! Mundinho cão, mano, as pessoas pousam de Deus e de diabo e ainda querem o respeito. Língua felina, consciência vulpina, aparência simiesca e ainda pousa pras fotos.
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