A VENDA, UMA LIÇÃO DE VIDA.
Antigamente lá pras minhas bandas, chamava-se venda, no Amazonas é taberna, um pequeno comércio onde se vende de tudo.
Ali naquela venda dos meus tios, como eu aprendi no pouco tempo que ali passei, eram nas minhas férias. Vinha de Cabedelo para ficar um mês com a minha tia Suzana, que me amava de paixão.
Aquela taberna foi o meu primeiro olhar para um novo mundo, passei a entender que havia dois tipos de gente, os pobres e os que se apelidavam de ricos.
Dinheiro eles tinham podia se ver pelo vestir, calçar, comprar e falar difícil, quer dizer, diferente dos caboclos da beira do mar.
Era engraçado as compras que eles faziam um pouquinho de café, um pedacinho de sabão, um pouquinho de farinha e penduravam a conta, quando voltavam da pesca iam pagar,
Um pacote de café que custava três reais os pobres pagavam seis, era tudo superfaturado. A cabeça da menina de olhos verdes começava a pensar :como o ser humano explora o pobre. Eles pediam uma pinga, cachaça, feita com álcool, ficavam alegres e felizes, depois iam para suas casas alimentar a família.
Os ricos faziam uma compra grande bem cara, o preço lá em cima, começavam a falar bonito, mostrando a sua superioridade.
A menina de olhos verdes ficava a escrever nos papéis de embrulhar a sua indignação.
Para a praiazinha eu era rebelde, mas não havia rebeldia eu não suportava que o ser humano tivesse
essa discriminação que eu também sofria.
Meus pais eram pobres, minha tia era rica, havia uma intriga na família, porquê a minha mãe casou com um primo preto
A vó Elvira era negra, esposa de avô Antonio, branco, primo do pai da minha mãe, Cazuza Miguel, branco.
Ali eu comecei a ver que tinha muito a aprender e a ensinar, pois não suportava o preconceito.
Ali naquela venda dos meus tios, como eu aprendi no pouco tempo que ali passei, eram nas minhas férias. Vinha de Cabedelo para ficar um mês com a minha tia Suzana, que me amava de paixão.
Aquela taberna foi o meu primeiro olhar para um novo mundo, passei a entender que havia dois tipos de gente, os pobres e os que se apelidavam de ricos.
Dinheiro eles tinham podia se ver pelo vestir, calçar, comprar e falar difícil, quer dizer, diferente dos caboclos da beira do mar.
Era engraçado as compras que eles faziam um pouquinho de café, um pedacinho de sabão, um pouquinho de farinha e penduravam a conta, quando voltavam da pesca iam pagar,
Um pacote de café que custava três reais os pobres pagavam seis, era tudo superfaturado. A cabeça da menina de olhos verdes começava a pensar :como o ser humano explora o pobre. Eles pediam uma pinga, cachaça, feita com álcool, ficavam alegres e felizes, depois iam para suas casas alimentar a família.
Os ricos faziam uma compra grande bem cara, o preço lá em cima, começavam a falar bonito, mostrando a sua superioridade.
A menina de olhos verdes ficava a escrever nos papéis de embrulhar a sua indignação.
Para a praiazinha eu era rebelde, mas não havia rebeldia eu não suportava que o ser humano tivesse
essa discriminação que eu também sofria.
Meus pais eram pobres, minha tia era rica, havia uma intriga na família, porquê a minha mãe casou com um primo preto
A vó Elvira era negra, esposa de avô Antonio, branco, primo do pai da minha mãe, Cazuza Miguel, branco.
Ali eu comecei a ver que tinha muito a aprender e a ensinar, pois não suportava o preconceito.
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