A MURALHA.
A muralha que nos separa
Não é simplesmente uma
Cerca de varas, gravetos,
É de concreto é perfeita.
É grande e é escura como
O breu, não permitindo
Que eu veja as feridas,
Que se alastra no corpo teu.
Um muro forte que recebeu
O calor das maldades sofridas,
Cresceu, cresceu como pedra
Enegrecida.
Muralha desgraçada, por que
Não ouves o meu grito,
Que parte desse ser aflito, repleto
De muita dor e sofrimento.
Deixa-me ver a tua dor para que
Possa amenizar a contento.
E assim aliviar meu pensamento.
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