O POLÍTICO E O ZÉ POVINHO--- DIÁLOGO
P- Hei pra onde vais com essa camisa e essa bandeira?
Zp- Tou esperando um homem.
P- Quem é esse homem?
Zp- Sei, não.
P- Como é que vestes uma camisa, carregas uma bandeira e nem sabe de quem é?
Zp- É por vinte real.
P- Eu te dou trinta reais e tu tiras essa camisa, essa bandeira e veste a minha.
Zp- Por cinquenta real eu mudo a camisa e a bandeira.
P- Fechado, tu trabalha pra mim e quando eu ganhar as eleições, dou emprego pra tu, teu pai, tua mãe, tua vó, a família todinha...
Zp- Viva o homem, viva o homem. Como é mesmo o seu nome?
P- Nome é só um detalhe, ta aí o meu número, vai gritando, vai gritando bem alto, balança bem a bandeira e sobe o mastro bem alto, pra todo mundo vê.
DEPOIS DAS ELEIÇÕES...
Zp- Doutor, doutor, doutor!
P- Lá vem cobrança, não se pode ganhar que a pobretada, cai em cima pra pedir...
Zp- Se lembra deu, eu se lembro do senhor, tava com a camisa branca, calça preta e um boné na cabeça, trabalhei pro senhor.
P- Tá me confundindo rapaz...
Zp- O senhor prometeu se ganhasse arranjava emprego pra eu e toda a minha família.
P- Segurança bote esse doido daqui pra fora e feche a porta, se insistir, chame a polícia.
Zp- Precisa não moço. Acho que eu tou doido mesmo, como é que um homem desse, um doutor, ia prometer alguma coisa pro pobre que nem eu.
P- Segurança, ele já foi?Tem certeza? Vai olhar.
Zp- Trabalhei pra esse homem no sol, na chuva, com fome, cansado, segurando aquela bandeira pesada, por cinquenta real, e o miserável diz que não me conhece.
SAFADO....
P- UFA, DESSE EU ME LIVREI..
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