HOMENAGEM A PARINTINS- AMAZONAS- PROSA E VERSO PAG 184-185

 Conheci Parintins fui para conhecer o boi bumbá- Dois bois a brigar, é bonito cada um tem sua personalidade o vermelho garantido e o azul, caprichoso, a cidade  é dividida assim, e o ano todo se preparam para assistir. Quem ganha é uma festa e quem perde fica triste.

Parintins nasceu na ilha Tupinabarana, no terreiro os curumins, as cuiantãs, e cunhãs  a brincar. É praia de rio não é de   mar, o Amazonas tem muitos rios e não estradas a não ser pontes sobre rios. A Ilha é muito animada o povo é feliz e a cidade animada. Além do passeio nessa terra de guerreiros a gente come sanduiche caboquinho com tucumã, queijo qualho , banana frita e o que você quiser. O pato no tucupi, feito com sumo de macaxeira azeda, pupunha cozida no café da manhã. Assai com a farinha do Uareni, peixe assado, cozido que eles chamam de caldeirada, que povo bom que gente animada. Quando a vermelha o curral, ninguém fica parado, é grito pra todo lado. Boi garantido da baixa do São José, povo índio, branco e negro todos sem preconceito no terreiro a brincar. Esse boi da ilha, que a Nega gosta, foi eleito pelo povo a oitava maravilha.

Conheci aqui em Cabedelo uma amiga chamada Gisele Medeiros, ela é representante  de Cabedelo, eu acho.  Disse-lhe que morei 24 anos em Manaus, Amazonas que eu conheço París do Norte, Parintins, ele me trouxe o Toni Medeiros em carne  e osso, puxador ou cantador do boi, eu me emocionei e logo no livro escrevi, homenagem a Parintins. O caprichoso é azul é do mesmo jeito é amado pelos seus seguidores.  Minha vizinha Ieda é uma seguidora do  caprichoso.  Uma festa boa sem brigas apenas diálogos acalorados. gegescritora

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