EU ESTIVE NAS TRINCHEIRAS, HOJE ESTOU NA RETA GUARDA.

Nunca esquecerei dos anos oitenta quando eu e Nando, meu marido, entravámos de cabeça nas  greves de professores, perdemos salários do estado porque nós dois também trabalhávamos para o Estado do Amazonas, logo depois que o Nando se aposentou eu peguei dedicação exclusiva deixei doze anos de Estado, esses não serviu para minha aposentadoria. Não sou aposentada pelo estado do Amazonas, mas, pelo governo Federal, em quanto  o Nando é aposentado pelos dois. 

Lembro dos colegas nos xingando, nos chamando de arruaceiros, recebendo seus salários inteiros e nos mostrando como se isso fosse patriotismo. Quando ganhávamos a questão todo se beneficiavam, Nem ficavam vermelho de vergonha de tanta mediocridade.

Eu e meu marido Ernando Ferreria MARQUES SEMPRE ESTIVEMOS NAS TRINCHEIRAS, POR ISSO VIVEMOS EM PAZ, POIS COMPACTUÁVAMOS DAS MESMAS IDEIAS E DOS MESMIO IDEIAIS.

Hoje estou na reta guarda, orando e brigando pela net e cheia de vontade de está nas praças juntos lutando pela liberdade de publicar meus livros, cultuar ao meu Deus, e dizer o que penso aos meus governantes que querem mandar pela força dos braços dos militares.  

Ainda não vi nenhum deles com suas próprias mãos prendendo colegas, ficam trancados dentro de uma sala com a caneta na mão, apenas assinando porque nem eles mesmos digitam. 

Tenho setenta e dois anos, no dia que o Eterno me chamar ninguém vai dizer, morreu uma mulher covarde, nem muito menos morreu uma mulher que se apropriou das palavras para deteriorar as leis do pais, nem humilhar ou pisar em cima dos seus patrícios.

DEUS ACIMA DE TUDO E O MEU PAIS ACIMA DE TODOS.