DONA DINA UMA MULHER GUERREIRA.

Na praia o sol raiava bonito,  quatro horas da manhã e dona Dina caminhava por debaixo dos coqueiros, varria o quintal com uma vassoura feita de mato e amarrada num pau pra segurar.
Fazia o café do marido pra ele ir trabalhar, a criançada acordava, a essa  altura Gerusa  estava esperando o cuscus com coco...
Faz o cuscus e bota leite de coco adoçado, a té hoje é o meu prato preferido, como até   ficar
cheia.
Ela se agarrava com o tanque de roupa, cinco meninos pequenos e não tinha fraldas, mijavam
nos lençó.is mesmo.
Fazia o almoço feijão com coco, farinha e peixe...Eu me acabo quando vou pra casa do Jairo,
meu irmão e Joselina, sua esposa ,faz feijão com coco.
Todo comia ficava  empazinado, eu sou gulosa até hoje.
A tarde ela se agarrava com um  ferro que era de ferro, movido a fogo de carvão, soprava  e
soprava, balançava pra lá e pra cá, mas os filhos e o marido não andavam amassados.
A casa parecia de boneca tudo limpo e os meninos guardados num quarto com uma porteirnha
para não sujar a casa...
Até hoje tenho trauma de ambiente fechado, meu Deus, pouco espaço para uma passarinha.
Dormia tarde e acordava cedo mas os meninos e o marido eram bem cuidados, eita dona Dina
,você não viveu passou pela vida.dos.
O mundo inteiro, vai lhe conhecer essa é minha homenagem para você no mês da mulher.
Continuarei no próximo capítulo.


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