MEU DESERTO
Senhor eu nunca reclamei quando
Andei pelos vales dessa estrada.
Até pelos vales da morte eu andei,
Sentindo tua mão me amparando,
Descansei.
A tua vara estava ao meu alcance.
Fui cuidada pelo teu cajado , me
Alimentei dos pastos verdejantes
Matei a minha sede nas tuas águas
Tranquilas, eu sei!
Em alguns momento da vida deslizei,
Fiz algo fora do teu agrado desci
Ao deserto e ali fiquei.
Perdi marido, pai, alguns amigos, mas,
Sempre amparada nesse teu abrigo.
Entrei em depressão e foi muito sofrido,
Quase fui ao fundo do poço, despenquei.
Vi minha irmã mais velha em cima de
Uma cama e muito sofri, chorei.
Minha mãe sofre uma queda e se opera,
As filhas também são velhas e não podem
Ajudar a cuidar
Minha irmã mais nova está muio doente,
Onde vamos parar?
Ainda bem Senhor, que eu tenho a paz
Como um rio no meu ser.
Desse jeito quero continuar a viver,
Muito mais forte que a dor e até da
Morte deixe-me em tua presença Senhor!
Andei pelos vales dessa estrada.
Até pelos vales da morte eu andei,
Sentindo tua mão me amparando,
Descansei.
A tua vara estava ao meu alcance.
Fui cuidada pelo teu cajado , me
Alimentei dos pastos verdejantes
Matei a minha sede nas tuas águas
Tranquilas, eu sei!
Em alguns momento da vida deslizei,
Fiz algo fora do teu agrado desci
Ao deserto e ali fiquei.
Perdi marido, pai, alguns amigos, mas,
Sempre amparada nesse teu abrigo.
Entrei em depressão e foi muito sofrido,
Quase fui ao fundo do poço, despenquei.
Vi minha irmã mais velha em cima de
Uma cama e muito sofri, chorei.
Minha mãe sofre uma queda e se opera,
As filhas também são velhas e não podem
Ajudar a cuidar
Minha irmã mais nova está muio doente,
Onde vamos parar?
Ainda bem Senhor, que eu tenho a paz
Como um rio no meu ser.
Desse jeito quero continuar a viver,
Muito mais forte que a dor e até da
Morte deixe-me em tua presença Senhor!
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