EFEMERIDADE.
Portas abertas, ruas escuras,
Paredes sujas, quase nuas.
O sol escurecendo, anoitecendo!
O meu rosto se molha com as lágrimas
Que nunca pensei em chorar.
Pranto derramado de saudades pelo tua
Ausência a me transtornar.
Teus passos e os meus em momentos
Incertos pelas madrugadas, desertos.
E o anjo da efemeridade a cavalgar.
Entre abraços, beijos, carinhos e eu
Na alegria de te ver voltando,
perto da Tristeza a me aperriar.
Comentários
Postar um comentário