ATÉ QUE A MORTE DO CARTÃO DE CRÉDITO NOS SEPARE

A vida de um cartão de crédito depende do poder aquisitivo do seu dono. 
Alguns tem vida longa estão sempre cheios do poder de compras, porém outros inspira e expira, inspira e expira, durante meses e anos.
Infelizmente algumas relações são mantidas por um desses cartões. 

Estou feliz quando compro, compro e compro. 
O cartão por mais vida que tenha, um dia vai falecer, e as contas vão aparecer descobertas.
Problemas a vista:
Uma das partes sempre paga as contas, mas a felicidade do outro tem preço muito alto não dar mais para bancar e daí?
Vem as birras, as raivas, o desconforto emocional, está escrito nas suas testas não tem como esconder. 

A relação começa a morrer junto com o bendito cartão. 
O doente por compras não quer assumir a doença e o dono do cartão perdeu a paciência de aguentar a barra. 
As brigas começam a fazer parte da mesa, da sala, da cama e depois começa a invadir a comunidade onde estão inseridos. 

Aí chega o ápice do desconforto, em fim sós, dentro do próprio ambiente onde vivem. 
Alguns casamentos se arrastam, morre e não morre, caia, levanta e tem sempre uma desculpa: 
Os filhos, tempo de convivência, medo de enfrentar a sociedade,
a família...

Aqui moram dois infelizes e covardes, que não tiveram coragem para salvar o casamento ou separar de vez.
Quem sofre? 
Todo mundo e até os animais de estimação.
O mal uso do cartão de crédito, virou uma arma letal, tá matando igual as outras armas e as vítimas acabam sendo todos nós que vivemos nesse círculo vicioso do poder da propaganda.

AQUI JAZ UM CARTÃO DE CRÉDITO!





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