SEM MÁSCARA, SEM POLÉMICAS E SEM APARÊNCIAS

 Eu no universo dos  homens  há setenta e três anos, bem vividos, sempre ''Eu'', dá vontade de vez em quando de fazer algum papel no teatro da vida e o faço de vez em quando.  Quando nasci olhei minha mãe e disse  vou ser eu,  obrigada por   me parir. Gosto de carnaval por incrível que pareça, de são João, Natal e ano novo, gosto de festa de aniversário e outras festas, eu gosto de festa.  A máscara, persona,  usada no teatro é muito top gente, ficamos sendo alguém festejando a vida. Já gostei de polêmica, chegava até dizer- DOU UM BOI  PRA  NÃO ENTRAR NUMA BRIGA, MAS, QUANDO ENTRO DOU UMA BOIADA  PRA NÃO SAIR.  Aparências, nunca, sempre fui confundida com carente, pois todos sabiam que eu e meu marido trabalhávamos no CMM e na Rede Estadual. Pra eles,  eu me vestia mal, não usava joias e calçava sandália confortável, até porque minha altura física não precisava de salto alto. Não era confundida com os serventes porque eram os soldados que fazias esses serviços. Gostava de conversar com eles, os sodados,  pois ninguém dava bom dia pra os humanos porque eles vestiam verde. Um dia um colega me perguntou porque a senhora gosta tanto do verde? EU RESPONDI,  PORQUE AS PESSOAS NÃO TEM COR, COLEGA. Não faço questão por mídias e nem plateias e nesse momento estou vivendo em paz.

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