A ESPERA É A COISA MAIS DOLORIDA QUE HÁ.

Lembro com se fosse hoje quando a mãe de Jô chegou em minha casa. Estava grávida de um menino e separada do marido, puxando a menina de dois anos pela mão...
Adoeceu muito e não pode nais ficar em casa para me ajudar, foi a hora de mandá-la embora para o
Piaui.  Foi levando o filho mais novo e Jô ficou. Maria disse: Quando Pedro,meu irmão, for para o
nordeste mande minha filha.
Acontece que não se levantou da cama e não pode mais ter a Jô. Mulher, escreveu ela, crie minha filha  ela não terá melhor mãe e melhor família para viver.
Acontece que a pobre Jô tinha três mães e não teve uma identidade de família, eu trabalhava o dia
inteiro, nem a minha nega eu criei.
Isso causou na mente dela uma dor de rejeição, tinha três mães., mas, não tinha a mãe.
Jô aprontou todas, mas eu sempre achei que sua rebeldia era igual  a minha, na infância e juventude.
A mana  pensava de uma forma, a outra pensava de outra e a pobre Jô no fogo cruzado.
Ontem quando a vi casada e bastante mudada eu tive a maior emoção da minha vida, a minha menina
dos olhos puxados, criou juizo, ou melhor pôs no lugar, na casinha.
Foi um jantar de duas famílias e amigos, mas, foi um momento de muita emoção, eu nem sei o que falei de tão emocionada que eu estava.
Cantamos, oramos e a entregamos a Deus junto ao seu  marido Danilo.
Estão viajando para curtir as férias, porque estão juntos há muito tempo.
Agora meu coração se aquietou, Jô vai seguir o seu caminho realizada e feliz. O que depender de suas  três mães, faremos.
DEUS ABENÇOE O CASAL E QUE ELES SEJAM EQUILIBRADOS E FELIZES.

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