A MÃO QUE EMBALA O BERÇO, GOVERNA O MUNDO.
Nascer mulher foi um presente de Deus, se eu tivesse o prazer de ter outra vida, queria nascer outra vez mulher.
A vida somente me negou o direito de parir o meu próprio filho, mas eu já a perdoei.
A Nega e Jô são minhas filhas tá bom demais.
Ser mulher é um privilégio, vamos analisar por parte:
Coube a mulher a maternidade, quer mais divino do que gerar um filho na barriga, ou na cabeça, não importa onde foi gerado.
A mãe se oferece a natureza para passar nove meses com um estranho dentro da sua barriga, todo o seu ser pertence a ele ou a ela, divide tudo.
Dores de parto e nasceu.
Agora é que o bicho vai pegar, nessa hora entra mãe do coração, e dois entes estranhos, vão se conhecer e conviver.
Tudo é dividido literalmente, corpo, alma e bens materiais.
Como é difícil criar filhos, as mães estão sempre erradas, o que é dela jamais será dela, eles querem administrar sua vida e os seus bens.
Nós, mulheres, somos responsáveis por aquele ou aquela que entregamos ao mundo.
Ou entregamos um cidadão de bem, para fazer do mundo um lugar mais harmonioso e feliz ou entregamos um ser, que está sempre em perigo e jogando os outros também.
Portanto um ser perigoso.
Poderia aqui fazer um lista dos homens de bem, que governaram o mundo com sabedoria, mas posso esquecer de alguns, e ser injusta.
Não estou somente me referindo ao governo legal:
Presidente da República, Governador de Estado ou Prefeito, mas também a todos os que governam as suas casas, suas igrejas, suas empresas, com sabedoria.
Essa mão que embalou esse berço, que passou muitas noites de sono, sofreu todo tipo de preconceito, está agora sendo homenageada pelos poetas, dos quais eu sou um deles.
Parabéns, mãos que nesse momento embalam os berços, sejam sábias e ajudem o mundo a ser governado com sabedoria.
Parabéns dona Dina, minha mãe, que embalou os nossos berços com tanta dificuldade mas, também com tanta sabedoria.
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