O IMAGINÁRIO ME PERTENCE POR DIREITO
Sentada nessa pedra imaginária, com a porta do aberta e vendo pela janela da vida eu penso. Vejo dona dina, minha mãe, cozendo um chá de planta, colhida no quintal, açucara e põe na caneca de cada filho, ainda éramos cinco. O sexto filho, João Guedes, lindo dos olhos azuis havia morrido de coqueluche, tosse que matava crianças ainda não havia vacina na praia de Acaú, Pitimbu. Um caminhão chega põe os troços dentro e vamos para peixinhos, Pernambuco. Vamos em três família Rizete e João Lambu, recém casados, Maria e tio Neo- Nemézio filho de tia Dita. Somente dona dina tinha filhos éramos cinco. Logo cada família toma seu rumo, nós vamos para o bairro de Santo Amaro, perto do cemitério, na Vila Marítima, papai trabalhava, na draga, que cavava o mar para abrir e flutuar mais navios. Cidade de Recife-pe. Ali ficamos cinco anos estudando na Escola Militar Almirante Tamandaré... Amanhã desço da pedra e me sento na praia para sonhar...
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